O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) anunciou hoje que o repasse do Bolsa Família para o mês de setembro foi confirmado e contará com um aumento significativo. A medida visa garantir um repasse mais justo para famílias de diferentes tamanhos, enquanto mantém a proteção para as famílias menos numerosas.
A nova fórmula de cálculo da parcela regular do Bolsa Família traz mudanças significativas nos valores destinados às famílias beneficiárias. O repasse mínimo, que anteriormente era de R$ 600 para todas as famílias, permanece para aquelas compostas por quatro ou menos pessoas. No entanto, uma nova abordagem foi implementada para famílias com cinco ou mais integrantes.
A partir de agora, o repasse será equivalente a R$ 142 por membro da família em casos de famílias compostas por cinco ou mais pessoas. Essa alteração tem o objetivo de assegurar que famílias maiores recebam um valor proporcionalmente maior, enquanto ainda protege o repasse para famílias com menos integrantes.
Essa mudança de abordagem já recebeu apoio e críticas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), anteriormente criticou o programa quando ainda era conhecido como Auxílio Brasil, destacando a falta de equidade no repasse entre famílias de tamanhos distintos.
Para esclarecer como essas mudanças afetarão as famílias beneficiárias, o governo divulgou uma tabela de repasses previstos para setembro, de acordo com a composição familiar:
- Famílias com quatro ou menos pessoas: R$ 600;
- Famílias com cinco pessoas: R$ 710;
- Famílias com seis pessoas: R$ 852;
- Famílias com sete pessoas: R$ 994;
- Famílias com oito pessoas: R$ 1.136;
- Famílias com nove pessoas: R$ 1.278;
- Famílias com dez pessoas: R$ 1.420.
É importante observar que o Governo Federal não estabeleceu um limite para o número de pessoas por família. Portanto, o repasse poderá aumentar ainda mais caso o número de integrantes da família seja maior do que o considerado na tabela. Nesse sentido, é fundamental manter os dados do Cadastro Único (CadÚnico) atualizados junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para garantir um repasse adequado.
Essa medida reflete uma abordagem mais personalizada para a distribuição do benefício, levando em consideração as necessidades específicas de cada família. No entanto, a implementação bem-sucedida dependerá da precisão das informações registradas no CadÚnico e da capacidade do governo em administrar essas mudanças de maneira eficaz.
À medida que o novo sistema entra em vigor, a atenção se volta para os efeitos reais dessas alterações nas famílias beneficiárias do programa Bolsa Família. A expectativa é que a nova fórmula de repasse contribua para uma distribuição mais justa dos recursos, aliviando as desigualdades e promovendo um suporte mais adequado às famílias em situação de vulnerabilidade.
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