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Evento contra políticas de flexibilização do aborto reúne políticos e acadêmicos

Em meio a diversos eventos alusivos ao Dia Internacional da Mulher, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina sediou, na noite desta quarta-feira (8), um seminário com foco na oposição às políticas de flexibilização do aborto no país.

Intitulado “Escolhe, pois, a vida”, o evento aconteceu no Auditório Antonieta de Barros, por iniciativa da deputada Ana Campagnolo (PL), e contou com palestras ministradas por nomes da política e do setor acadêmico.

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Na abertura, a parlamentar apresentou as ações e os resultados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Aborto, que investigou a interrupção da gravidez de uma menina de 11 anos, moradora de Tijucas. A parlamentar foi a proponente e relatora da CPI, que encerrou os trabalhos em dezembro de 2022.

De acordo com ela, as 120 mil assinaturas de apoio que recebeu para a abertura da CPI, a fez ter a dimensão do quanto as mulheres catarinenses são conservadoras e, portanto, contrárias às políticas de flexibilização do aborto. “E esse evento, justamente no Dia Internacional da Mulher, é uma marca, um símbolo, para mostrar o nosso espaço e o quanto temos crescido como movimento dentro do estado”, disse.

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Palestras
Uma das palestrantes da noite, a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ), falou sobre a defesa inegociável da vida, uma das pautas do seu mandato na Câmara  dos Deputados. Atualmente, ela reúne assinaturas para instituir a Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida, por meio da qual pretende ressaltar que a defesa da dignidade da vida intrauterina é um dever cada vez mais urgente entre a sociedade brasileira.

Já a comunicadora e pós-doutoranda em Sociologia pela UFRJ, Patthy Silva, defendeu a associação entre as políticas públicas de liberação do aborto e o racismo.

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Segundo ela, historicamente, as políticas de aborto e de controle de natalidade tiveram intenções eugenistas, ou seja, de controle da genética dos povos, com países como Estados Unidos e Inglaterra chegando até mesmo a contar com teóricos na área, como Margaret Sanger.

No Brasil, disse ela, a situação é parecida, havendo práticas que levam a uma redução da população negra. Como exemplo, ela citou o aborto, que geralmente é visto como um direito, já que é abordado sob o ponto de vista da mulher e não do nascituro.  “O movimento pró-aborto deseja a legalização desta prática para evitar que as mulheres negras sejam mortas. Mesmo assim, acaba resultando em vidas negras mortas também”, frisou.

Fonte: Agência ALESC

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Redação SC Hoje
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