O deputado Marquito (PSOL) comemorou hoje, em sua fala na tribuna, a reinstalação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) nesta terça-feira (28) em Brasília. “O Consea foi instituído no governo Fernando Henrique Cardoso, quando teve uma grande atuação ao lado do Betinho e da Ação da Cidadania no combate à fome na época. Nos primeiros anos do governo Lula, com o programa Fome Zero, o Consea ganhou ainda mais força. Infelizmente, esse conselho foi destituído no primeiro dia do governo Bolsonaro. Agora, comemoramos o retorno do Consea e das políticas de combate à fome no Brasil.”
O deputado, que já presidiu o Conselho Estadual de Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional de Santa Catarina, aponta que há muito trabalho a ser feito nessa área. Em Santa Catarina, cerca de 900 mil pessoas passam fome, ou seja, encontram-se em situação moderada ou grave de insegurança alimentar. Há ainda dois milhões de pessoas no nosso estado em insegurança alimentar leve. Isso dá 40,6% dos domicílios catarinenses com algum grau de insegurança alimentar.
Os dados são do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar, realizado pela Rede de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), entre novembro de 2021 e abril de 2022. Conheça as definições desses graus de insegurança alimentar:
– Leve: quando há incerteza sobre o acesso aos alimentos no futuro, ou seja, que o estoque de alimentos acabe antes que outros sejam adquiridos;
– Moderada: alimentos sem qualidade e em quantidade insuficiente para todos da família;
– Grave: quando as pessoas de uma família efetivamente não tiveram o que comer ou somente fizeram uma refeição ao dia.
Fonte: Agência ALESC – Gabinetes
