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Cerca de 70 professoras dos Espaços de Vivências em Alfabetização (EVA) da Rede Municipal de Ensino de Itajaí participaram na tarde desta sexta-feira (24) de uma reunião de alinhamento pedagógico para 2023 no auditório da Secretaria de Edução. O EVA atende prioritariamente alunos dos segundos e terceiros anos, que apresentam dificuldades no processo de alfabetização.

Os atendimentos acontecem exclusivamente no contraturno escolar das classes de origem. Atualmente o Município possui 41 espaços – um em cada unidade de Ensino Fundamental, que somente no ano passado, atenderam aproximadamente 4 mil estudantes. As aulas da Rede Municipal iniciaram no dia 09 de fevereiro, no entanto, os trabalhos nos Espaços de Vivências em Alfabetização devem iniciar a partir de 06 de março.

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“Os Espaços de Vivências em Alfabetização são classes diferentes das comuns por utilizar preferencialmente vivências pedagógicas diferenciadas, que propiciam o vivenciar, a experimentação, a experiência, a (re) construção de conceitos através de atividades coletivas e individuais em consonância com as dificuldades de aprendizagem. As estratégias devem privilegiar o lúdico, a construção e a interação das habilidades e competências da Alfabetização, Letramento e Matemática”, explicou a supervisora de gestão nos processos de Alfabetização e Letramento, Carla Adriana dos Santos Russi.

Para a professora Andréa das Neves, alfabetizadora há 14 anos, é primordial o apoio das famílias. “Entendemos que a parceria escola e família deve ocorrer constantemente e, assim, conseguimos buscar metodologias atuais para auxiliar neste processo. A tecnologia, sem dúvida, também está aí para atingirmos o objetivo”, destacou a educadora do Centro Educacional Professor Cacildo Romagnani.

Neste momento, as professoras alfabetizadoras estão fazendo o diagnóstico dos alunos que apresentam dificuldades no processo de alfabetização para iniciarem no espaço. “Em contato com os professores regentes, conseguimos mapear esses estudantes e assim, podemos dar início ao processo, com aulas de duas horas por semana, no contraturno escolar. Para nós é muito gratificante ver a superação de cada educando”, finalizou a professora Denise Sedrez, que trabalha há 18 anos com a alfabetização.

Fonte: Prefeitura de Itajaí

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