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Biblioteca Pública de Chapecó tem 23 mil exemplares no acervo

A Biblioteca Pública Municipal Neiva Maria Andreatta Costella está localizada na Rua Benjamin Constant, no Calçadão do Centro de Chapecó e atende das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. Oferece à comunidade os serviços de pesquisa, empréstimo de obras, espaço para leitura, consulta aos jornais diários, espaço infantil com jogos e livros, acesso a computadores com internet, além de programações culturais.

No ano passado a Biblioteca Pública Municipal Neiva Maria Andreatta Costella recebeu dois mil de livros de doação e que após triagem foram destinados ao acervo da Biblioteca. Além disso, também foram doados 2.700 livros, distribuídos para entidades e ações. No ano de 2022, a Biblioteca Pública realizou mais de 26 mil atendimentos entre empréstimos e devoluções de livros e documentos do acervo, 1.059 novos usuários foram cadastrados, 2.123 livros foram catalogados no Sistema Sophia e 464 livros foram restaurados.

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De acordo com a bibliotecária Caroline Miotto Pecini, coordenadora da Biblioteca Pública Municipal Neiva Maria Andreatta Costella, os interessados em fazer um cadastro para acessar os acervos da Biblioteca Pública podem ir pessoalmente ou enviar documentação via whatsapp (49) 2049-9002. É necessário apresentar os seguintes documentos e informações: documento de identidade, comprovante de residência (atual), uma foto (se presencial a foto é tirada no balcão da biblioteca), e-mail, número de telefone, nome e contato de uma pessoa de sua referência (familiar). Além disso, no momento do primeiro empréstimo você terá que preencher o termo de responsabilidade e criar sua senha para poder acessar nosso sistema eletrônico. O prazo de empréstimo é de 30 dias e com a possibilidade de emprestar até três livros simultâneamente podendo renovar por mais 30 dias (não havendo reserva da obra).

Doações

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Dia 14 de fevereiro é o Dia Internacional da Doação de Livros e Caroline destaca que as doações de livros são sempre bem-vindas pois agregam muito ao acervo. Os interessados em fazer doações devem procurar a Biblioteca, por telefone ou pessoalmente. “Quando os livros chegam para doação, eles passam por uma triagem técnica, e após avaliação de alguns critérios, ele poderá ou não ser agregado ao acervo da biblioteca, poderá ser destinado para outras instituições ou ainda pode ser encaminhado para o descarte”, comentou.

Critérios para não recebimento de doações

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– Obras danificadas;

– Obras faltando páginas;

– Obras com folhas soltas;

– Obras infectadas por fungos ou insetos;

– Obras com conteúdo obsoleto;

– Obras gramaticais publicadas antes da reforma ortográfica de 2009;

– Livros didáticos, técnicos e enciclopédias;

– Obras pertencentes ao acervo de outras bibliotecas.

O doador fica ciente do termo de doação, em que consta o possível encaminhamento das
obras: as quais poderão ser incorporadas ao acervo, doadas ou descartadas.

Critérios de seleção

– Adequação do material aos objetivos da biblioteca;

– Interesses do perfil informacional dos usuários;

– Demanda: número de usuários que poderão utilizar o material;

– Qualidade do conteúdo;

– Acessibilidade da língua; Obras literárias em diversos idiomas; Obras técnicas
preferencialmente na língua portuguesa;

– Atualidade do conteúdo da obra;

– Escassez de material sobre o assunto;

– Condições físicas do material;

– Quantidade de exemplares;

– Raridade do material;

– Produção bibliográfica local;

– Custo.

Histórico

As bibliotecas púbicas podem ser conceituadas como instituições públicas que reúnem e organizam diversas coleções de documentos, com o intuito de divulgar e dar acesso a estes materiais para a fruição dos mais variados públicos (Araújo; Francelin, 2016). Desta maneira, a biblioteca púbica constitui-se como um centro de informações, desempenhando um papel de grande relevância para uma sociedade democrática ao permitir aos cidadãos uma gama variada de gêneros de conhecimento, informações, pensamentos e ao pluralismo de perspectivas. Em suma, a biblioteca pública é a “porta de acesso local ao conhecimento – fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais” (IFLA, 1994).

A Biblioteca Pública Municipal de Chapecó foi criada em 1940, por meio do decreto no 21 assinado em 18 de novembro pelo prefeito em exercício, Sr. João Elói mendes. Nesse período, a população de Chapecó vivia um contexto de expansão demográfica, advindo principalmente do processo de colonização do oeste catarinense desenvolvido por companhias colonizadoras, as quais vendiam lotes de terras aos colonos do rio grande do sul. segundo Vicenzi (2008, p.17), “no início do século XX, milhares de colonos sul-rio-grandenses de origem italiana, […] migraram para o oeste de Santa Catarina – que, naquele período, compreendia o município de Chapecó – à procura de terras férteis e acessíveis”.

Com o aumento populacional, tem início o processo de urbanização do município e a constituição de uma rede de infraestrutura para o seu atendimento. dentro da infraestrutura são construídas escolas destinadas principalmente ao estudo dos filhos dos colonos. De acordo com Vieira (2000) em sua pesquisa “a educação formal no velho município de Chapecó (1929- 1945)”, as escolas nesse período eram escassas e possuíam poucos recursos. nesse contexto, a fundação de uma Biblioteca Pública Municipal representou um grande avanço, tendo em vista que a cidade se encontrava longe dos grandes centros e era grande a dificuldade do acesso à informação e à leitura.
Ao longo dos anos a Biblioteca Pública Municipal ocupou diferentes sedes, entre elas a antiga residência do coronel Ernesto Bertaso – situada na rua Pio XII / 315 d, o prédio histórico da prefeitura municipal na Avenida Getúlio Vargas / 17n, além de ter sido fundada anexa ao primeiro prédio da Prefeitura de Chapecó, que ficava na avenida Nereu Ramos (Ciotta, 2006). Todos os espaços localizados no centro da cidade.

Em 1984, o prefeito em exercício Ledônio F. Migliorini autorizou a modificação da denominação da biblioteca, como forma de homenagear in memorian a ex-diretora da instituição, senhora Neiva Maria Andreatta Costella, pelos serviços prestados durantes os anos de 1978 a 1983 no espaço. Neiva veio a falecer em 1983, em decorrência de problemas de saúde. dessa forma, por meio da lei nº 2.517, de 24 de abril de 1984 em seu artigo primeiro, “fica denominada de Biblioteca Pública Municipal Neiva Maria Andreatta Costella, a atual Biblioteca Pública do município de Chapecó” (Chapecó/SC, 1984).

Em seus 81 anos de trajetória, a Biblioteca desenvolveu diferentes atividades, não ficando restrita apenas ao empréstimo de livros a comunidade, mas concomitantemente aperfeiçoou seu trabalho, enriqueceu seu acervo e desempenhou atividades culturais, tornando-se um espaço de fruição para as mais diferentes linguagens e grupos culturais. Atualmente a Biblioteca disponibiliza à comunidade chapecoense os serviços de “pesquisa, empréstimo de obras, espaço para leitura, consulta aos jornais diários, espaço infantil com jogos e livros, acesso a computadores com internet, e rede wifi, além de programações culturais” (Biblioteca, 2021).

Fonte: Prefeitura de Chapecó SC

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