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Atividades de conscientização e prevenção marcam o Dezembro Vermelho em Joinville

Durante dezembro, o mês de combate ao HIV/AIDS, a Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Saúde, intensifica as ações e atividades de conscientização. Entretanto, durante todo o ano, o tema é trabalhado junto à equipe técnica para oferecer o melhor atendimento à população.

Segundo o secretário de Saúde de Joinville, Andrei Kolaceke, a partir de um esforço dos profissionais, a pasta conseguiu agilizar os atendimentos para a população que tem interesse em fazer uso da Profilaxia para Pré-Exposição (PrEP) ao HIV.

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“Agora nós conseguimos fornecer o medicamento para todas as pessoas acima de 15 anos, com vida sexual ativa e que tenham prescrição médica para isso. Ou seja, se o paciente tiver a receita, que pode ser de qualquer profissional médico, ele pode retirar o medicamento gratuitamente na Unidade de Assistência Especializada. É o médico que faz a avaliação se o paciente se enquadra nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, informa Andrei.

O usuário também entra em uma lista para acompanhamento do médico infectologista. Antes da mudança no fluxo, o paciente precisava aguardar por essa consulta para posteriormente iniciar o uso do medicamento.

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A Profilaxia para Pré-Exposição (PrEP) ao HIV, método de prevenção à infecção pelo HIV, é realizada na Unidade de Atendimento Especializado (rua Abdon Batista, 172). O serviço é prestado de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas. A PrEP consiste na ingestão diária de um comprimido que impede que o vírus causador da AIDS infecte o organismo. No mesmo local, é possível retirar os medicamentos para tratamento de HIV/AIDS.

“Desde que foi iniciado esse tratamento da PrEP, Joinville tem registrado redução no número de diagnósticos de HIV. Porém, mesmo com a evolução no tratamento, é importante reforçar a necessidade de uso do preservativo. Pois a PrEP previne a infecção do HIV, mas não evita que a pessoa seja contaminada com a sífilis, por exemplo, ou outras doenças sexualmente transmissíveis”, reforça o secretário.

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Ações de conscientização ocorrem durante o mês

O tema da campanha deste ano é “Quem previne, testa e trata, não transmite”. Por isso, desde a última semana de novembro, as equipes de saúde fazem orientações e distribuição de preservativos nos locais públicos e que têm transmissão dos jogos do Brasil na Copa, como o Mercado Municipal e a Travessa Norberto Bachmann.

Entre outras ações do Dezembro Vermelho, a Unidade de Atendimento Especializado recebe uma decoração com as cores alusivas ao mês. A ideia é chamar a atenção para a campanha nacional, instituída pela Lei 13.504/2017, que promove a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

No sábado (3/12) uma blitz será realizada pelos profissionais da saúde no Mirante. “Consideramos que o local é frequentado por um público preocupado com saúde e bem-estar. O foco da ação é apresentar o serviço de saúde, distribuir preservativos como forma de prevenção, e também falar do autoteste de HIV”, explica Fabiana Fernandes de Almeida, diretora executiva da Secretaria de Saúde de Joinville.

De acordo com indicadores do Plano Municipal de Saúde, houve em Joinville notificação de AIDS em crianças menores de 5 anos. Portanto, a Secretaria de Saúde elaborou um informativo para abordar a prevenção da transmissão vertical. O objetivo é alertar sobre a importância dos profissionais, durante o acompanhamento do puerpério/puericultura, conversarem com as mães se estão com o mesmo parceiro desde a gestação, alertarem para testagens e sobre o uso de preservativos.

Não é necessário que o usuário apresente prescrição médica ou cadastramento nas Unidades Básicas de Saúde da Família para a retirada dos preservativos.

Números em Joinville

Em Joinville, a sífilis é umas das ISTs que mais preocupa. A média de incidência dos casos é de 400 para cada 100 mil habitantes. No Brasil, esse número é de 50 para cada 100 mil habitantes. A maior faixa etária atingida pela doença no município é a de 20 a 29 anos de idade e em seguida a de 30 a 39 anos.

O maior índice de diagnóstico se deve também porque Joinville incentiva a testagem, além de ter um trabalho intenso de capacitação dos servidores, em conformidade com os protocolos de saúde. O objetivo é prevenir, testar e, no caso da doença diagnosticada, realizar o tratamento o mais rápido possível.

De acordo com dados da Secretaria da Saúde de Joinville, a incidência de HIV na cidade vem diminuindo. Em 2022, foram diagnosticadas 115 pessoas. Em 2021, haviam sido feitos 164 diagnósticos de HIV. Em 2019 foram registrados 380 novos casos em Joinville.

“Isso não significa que as pessoas podem deixar de se prevenir. Muito pelo contrário, cada vez mais a população deve se conscientizar sobre a importância da prevenção”, diz Andrei.

Esse ano, até o momento, foram registrados 68 diagnósticos de gonorréia, 54 casos de hepatite viral crônica (vírus B e C) e 246 infecções pelo vírus do herpes, entre outras ISTs. Dados que além de serem divulgados durante o Dezembro Vermelho, também devem chamar a atenção da população para a necessidade de manter a prevenção.

Atendimento na rede da saúde

Para realizar testes rápidos de HIV ou sífilis, é preciso dirigir-se a qualquer Unidade Básica de Saúde da Família de Joinville ou no Centro de Testagem e Aconselhamento (rua Abdon Batista, 172), que funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas.

O atendimento a situações de possível contato com vírus HIV ou outras ISTs, para utilização da Profilaxia Pós-Exposição (PEP), pode ser feito no PA Norte, UPA Leste e UPA Sul, todos os dias, 24 horas por dia.

Fonte: Prefeitura de Joinville

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