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SC terá um diagnóstico de câncer de próstata a cada quatro horas, diz especialista

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam que, no próximo ano, Santa Catarina deverá registrar um óbito a cada 20 horas em decorrência do câncer de próstata. A mesma pesquisa antecipa que será um novo diagnóstico da doença no estado a cada quatro horas. O assunto ganhou destaque na reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (22).

A convite do deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), o médico uro-oncologista, Luís Felipe Piovesan, trouxe dados sobre a doença e discorreu sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce. Segundo o especialista, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no mundo.

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“A prevenção é a detecção precoce do câncer de próstata. Não temos como prevenir o aparecimento da doença e diminuir o risco de ela acontecer, mas temos como identificar cedo. E é isso que muda o jogo na hora da cura do câncer de próstata. Quando é feito o diagnóstico cedo, as possibilidades de tratamento e a chance de cura são maiores”, alerta Piovesan.

Conforme explicou o médico, o câncer de próstata é uma doença que não apresenta sintomas. Por isso, homens que fazem parte dos grupos considerados de risco devem dar atenção especial para o diagnóstico precoce. “Precisamos deixar claro que o câncer de próstata não dá sintomas. Quando o paciente começa a sentir algum sintoma, é tarde demais. A doença já se espalhou para outros órgãos. Então, é preciso enfatizar que todos os homens, dentro das faixas de risco, precisam fazer exames preventivos, em especial os assintomáticos”.

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Grupos de risco
A idade é considerada o principal fator de risco para o aparecimento da doença, afirmou o médico uro-oncologista. “É um tipo de tumor muito prevalente. Tanto que se diz que basta se viver o tempo suficiente para se ter um câncer de próstata, ou seja, já conseguimos destacar que um dos fatores de risco para o câncer de próstata é a idade. Quanto mais idoso, maior o risco”, explica Piovesan.

De acordo com o que falou o especialista, a Sociedade Brasileira de Urologia preconiza que todos os homens, com mais de 50 anos, independente de ter sintomas ou não, devem procurar o urologista para fazer, anualmente, o exame de toque retal e o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico), que vai medir a concentração de uma enzima – caso o número esteja alto, pode indicar alterações na próstata.

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“Quando os homens têm histórico familiar da doença ou são afrodescendentes, esse acompanhamento deve começar aos 45 anos de idade. São populações que têm um risco um pouco maior. E aqueles homens que têm um histórico familiar muito forte, devem começar até um pouco mais cedo, a partir dos 40 anos de idade. A orientação é não aguardar sintomas e fazer exames de rotina anualmente”, aconselha o médico.

Novembro azul
O debate sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata faz parte das ações realizadas dentro da campanha Novembro Azul. Promovido no Brasil desde 2008, o Novembro Azul tem o objetivo de sensibilizar e conscientizar a população masculina em torno dos cuidados com a saúde e a necessidade da realização dos exames de prevenção contra o câncer de próstata. O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata é celebrado no dia 17 de novembro.

Fonte: Agência ALESC

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Redação SC Hoje
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