A Escola Básica Cívico Militar Melvin Jones, do bairro Cordeiros, promoveu durante nesta quinta-feira (27), a 1ª Feira do Conhecimento. Mais de 30 trabalhos, de alunos do 1º ao 9º ano, estiveram em exposição. A mostra envolveu todos os 1.360 estudantes da unidade de ensino e foi multidisciplinar. Tinham trabalhos das áreas de ciências, história, língua portuguesa, matemática, educação física e arte.
“Essa feira surgiu para que toda comunidade escolar pudesse ter conhecimento do trabalho que desenvolvemos dentro da escola. Ao longo de todo o dia, os estudantes e familiares puderam visitar os espaços, acompanhar as explicações dos expositores, tirar dúvidas e aprender mais. A nossa intenção é realizar essa feira uma vez por ano, sempre no mês de outubro, para celebrarmos o dia do professor e das crianças”, disse a diretora-geral da escola, Maria Aparecida da Silva de Coutinho.
A turma do 4º ano expôs maquetes sobre o sistema solar. Durante a apresentação dos trabalhos, os alunos estavam com o conteúdo na ponta da língua. “O sistema solar é composto por uma estrela, que é o sol e 8 planetas. Lembrando que Plutão, não é mais considerado um planeta”, afirmou o aluno Anthony Miola Barbosa Fagundes.
E apresentaram, ainda, outras curiosidades: “Nós temos 375 estrelas no sistema solar. Você achou que era mais? Eu também imaginava, mas aprendi muito ao fazer a maquete e estudar sobre esse assunto”, disse a estudante Gabriely Andrade Siqueira, de 9 anos.
Esse trabalho foi coordenado pela professora de ciências, Maiara Dallagnol, que incentivou os alunos a confeccionarem as maquetes em duplas.
“Foram 10 dias de trabalho e o resultado está aqui. Muito bom ver o interesse deles e como eles explicam certinho sobre o sistema solar para os visitantes da feira”, comemorou a professora.
As turmas do 6º ao 9º anos expuseram sobre a cultura do nordeste do país. Levaram para a feira particularidades da culinária nordestina, como cuscuz, macaxeira, pé de moleque e carne seca.
“A proposta desse trabalho foi quebrar preconceitos e mostrar a riqueza do povo nordestino. Não podemos desprezar. Somente aqui no bairro Cordeiros, 40% da população é nordestina”, enfatizou o professor de história, Valmir Cardoso.
Entre os expositores, três estudantes são nordestinos. Caique é da Bahia, Jucikelly, de Sergipe e Antônia, do Maranhão.
“Muito legal ver as minhas raízes sendo valorizadas. A feira foi uma oportunidade para mostrarmos os nossos produtos e um pouco da nossa cultura. Foi bom também, porque já matei um pouco a saudade do meu nordeste”, declarou a aluna do 7º ano, Antônia Maysa Lima e Lima, que veio do Maranhão há 6 anos e desde 2017 estuda na escola Melvin Jones.
Trabalhos sobre alimentação saudável e não saudável; plantas medicinais; horta escolar; brinquedos e jogos feitos com materiais recicláveis, além de exposição sobre a valorização da família, atraíram centenas de familiares para a 1ª Feira do Conhecimento. A estudante Sabrina Jardim, do 3º ano, trouxe os avós, a mãe e a irmã caçula de apenas 6 meses para conferir a mostra.
“Muito interessante porque a gente vê o desempenho deles apresentando os trabalhos. Dá muito orgulho! Ainda pouco passei num espaço em que uma aluna falava sobre cárie e fiquei admirada com a desenvoltura dela”, disse a dentista Paula Jardim, mãe de Sabrina.
A Copa do Mundo também ganhou destaque na feira, com os professores de educação física Valmir da Silva, Guilherme Rosa e Gerson Fagundes. Com muita desenvoltura, as estudantes do 1º ao 3º anos explicaram sobre o histórico da competição. “A primeira copa do mundo foi em 1930 no Uruguai e a seleção anfitriã foi a campeã”, explicou Stefany Esser.
Esse ano a copa será no Catar. O último título do Brasil foi em 2002, quando essas alunas ainda nem tinham nascido. “Vamos torcer muito para ver o Brasil hexacampeão. O primeiro jogo será no dia 24 de novembro, às 16h”, ressaltou Vitória Gaist Rosa.
Fonte: Prefeitura de Itajaí
