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Naatz cobra mais transparência e já projeta CPI da Celesc para 2023

Reeleito com votação triplicada para mais um mandato na Assembleia Legislativa, o deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL e da oposição, voltou a criticar e cobrar maior transparência do governo, principalmente no caso da Centrais Elétricas de Santa Catarina, a Celesc, empresa da qual o Estado tem o controle acionário e indica os cargos estratégicos da direção.

O parlamentar considera preocupante, segundo informações recebidas, o fato da direção da empresa estar convocando, de forma sigilosa, “no apagar das luzes do mandato do governador Carlos Moisés”, uma reunião extraordinária e urgente do Conselho de Administração e uma assembleia dos acionistas para aprovar aumento do percentual de dividendos a ser distribuído até 2027. Outro documento interno da empresa dá conta da aprovação de um novo plano gerencial garantindo a incorporação de gratificação de chefias, beneficiando os cerca de 500 gerentes setoriais e com grande impacto financeiro nas contas da companhia.

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“Há preocupação dos funcionários de que tais movimentações podem estar sendo direcionadas politicamente para beneficiar determinados grupos de amigos do atual governo e que podem comprometer a gestão fiscal do próximo governador”, alertou Ivan Naatz. Neste sentido, o deputado adiantou que irá propor e discutir com os parlamentares da nova legislatura, a partir do início do ano que vem, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para “passar a limpo as contas da Celesc”. Vale lembrar que, em 2020, Naatz foi o proponente e relator da chamada “CPI dos Respiradores “, que investigou a compra com pagamento antecipado de R$ 33 milhões e sem garantia de entrega de 200 destes equipamentos pelo governo do Estado, e cujo relatório final serviu de base para o segundo processo de impeachment do governador Carlos Moisés.

Naatz considera que alem destes casos citados há ainda que se dar transparência na questão do aumento gradativo dos lucros da empresa e sua distribuição de forma não igualitária entre os diretores, indicados politicamente, e os funcionários. Os diretores recebem a multiplicação de salário por seis enquanto os servidores, em média, recebem o salário multiplicado por 1,6. “Além disso, é preciso esclarecer porque, mesmo diante de sucessivos lucros milionários, crescem as reclamações em diversas regiões do Estado, da falta de investimento da Celesc na ampliação da rede trifásica de energia, impedindo a expansão empresarial e de novos empreendimentos”, conclui Naatz.

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Comunicação Gabinete 
 

Fonte: Agência ALESC – Gabinetes

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