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Entidades catarinenses de tecnologia divulgam propostas do setor para próximos governantes

Entidades do setor de tecnologia de Santa Catarina, que já representa mais de 6% da economia do Estado, assinam documento único de propostas com o que esperam dos próximos representantes eleitos para o Executivo estadual. O objetivo é continuar fortalecendo o ecossistema de inovação catarinense, formando profissionais qualificados e gerando mais investimentos e empregos.

“No cenário global, os países que investem em tecnologia obtêm um desempenho econômico superior. No Brasil, cresce a cada ano o número de estados com políticas públicas de incentivo ao setor. Nesse sentido, o fortalecimento dos ecossistemas locais, com apoio ao ambiente de negócios, marco regulatório, formação de profissionais qualificados, infraestrutura e programas de fomento, são iniciativas importantes e capazes de atrair empresas, empreendedores e profissionais, movimentando toda a economia da região”, destaca Iomani Engelmann, presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE).

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As instituições que lançam o documento defendem que, para que Santa Catarina possa continuar como referência nacional e internacional, o setor de tecnologia precisa de políticas

públicas consistentes e continuadas. Como aponta Diego Ramos, VP de  Relacionamento da ACATE, “os governantes e parlamentares têm um papel relevante neste cenário ao reconhecerem o potencial econômico da tecnologia e fomentarem a capacitação e formação de profissionais qualificados e o planejamento público de inovação, entre outras iniciativas”.

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Os pleitos setoriais apresentados no documento são:

I. Criação de Gabinete de Inovação ligado ao Governador e transversal às secretarias

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O objetivo é a elaboração, a promoção, o incentivo e a implementação de políticas de Estado de fomento à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico de forma sistêmica e de maneira a encadear e engajar os demais órgãos da administração. Além de centralizar as ações ligadas à tecnologia e à inovação, o Gabinete de Inovação também deve atuar no apoio aos demais órgãos na implantação de projetos inovadores voltados à melhoria dos serviços públicos.

 

II. Fortalecimento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico

As entidades entendem que, atualmente, a diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovações está vinculada à SDE com uma estrutura enxuta, embora seja responsável por ações importantes, como a rede catarinense de centros de inovação, o pacto pela inovação, fundos garantidores, execução de políticas de incentivo e formação de profissionais, entre outras. Uma iniciativa que teria impacto positivo seria uma maior sinergia entre toda a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável e o setor de tecnologia.

 

III – Destinação de recursos da FAPESC ao desenvolvimento do setor de tecnologia e inovação

A proposta é ampliar os recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) destinados ao setor da inovação e tecnologia, tais como: formação de talentos, apoio aos centros de inovação, fomento para incubadoras de empresas, internacionalização de negócios, grandes eventos do setor, apoio à atração de profissionais e capital, criação e desenvolvimento de empresas, promoção do setor fora do

estado, entre outras ações.

 

IV – A criação e implantação de um programa amplo de formação de profissionais de tecnologia

A demanda por colaboradores qualificados é uma das principais dificuldades do setor de tecnologia no estado. Como as profissões tecnológicas demandam conhecimento de matemática e raciocínio lógico, é fundamental um estímulo aos poderes públicos municipais para que realizem o esforço em torno dessas matérias desde as primeiras idades. Somada a isso, a formação do ensino médio e no ensino técnico-profissionalizante com foco nas áreas de conhecimento que a tecnologia utiliza são fundamentais para garantir a empregabilidade futura destes estudantes.

 

V – Utilização do CIASC como ferramenta de inovação para o serviço público estadual

O CIASC é uma empresa pública voltada para a gestão de políticas públicas visando o atendimento das necessidades do cidadão por parte do Governo do Estado. Como grande demandante de tecnologia, sabe-se da importância de o Governo ampliar seus investimentos em compras de produtos e serviços na área de TICs e fazer boas escolhas.

 

VI – Compras públicas de inovação

Com a velocidade do surgimento de novas tecnologias, se faz necessário desenvolver mecanismos que permitam ao Governo do Estado priorizar a compra de produtos e serviços oferecidos por empresas catarinenses, nos mesmos moldes de ações desenvolvidas por outros estados da Federação. Como exemplo, pode-se citar o formato de contratação previsto no “Marco legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador”.

 

VII – Recursos de fomento via bancos públicos estaduais para empresas de tecnologia

O documento enfatiza a importância de se fortalecer bancos de fomento, como o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC), e dotá-los de estrutura, fundos garantidores e recursos para oferecer linhas de financiamento focadas nas empresas de tecnologia, que diretamente reverterão esses recursos em geração de empregos e fortalecerão a economia catarinense.

 

VIII – Sapiens Parque como ativo estratégico de inovação estadual

O Sapiens Parque é o maior parque tecnológico urbano em extensão no país e a existência de uma administração técnica é essencial para permitir que o complexo alcance o seu máximo potencial. Com a formação de novos profissionais e políticas de desenvolvimento do setor tecnológico anteriormente citadas, alinhadas com políticas de incentivos fiscais a empresas de inovação e tecnologia que se instalarem no complexo do Sapiens Parque, o ambiente tem potencial para se transformar no maior celeiro de inovação do estado, atraindo capital, empresas e laboratórios de inovação nacionais e internacionais

 

IX – Participação da ACATE na governança dos Centros de Inovação da Rede Estadual

A ACATE é a maior associação de inovação e tecnologia de Santa Catarina e uma das maiores do Brasil. Com mais de 1.550 empresas associadas, que juntas correspondem a 68% do faturamento do setor. Atualmente, já existem 6 Centros de Inovação ACATE em Santa Catarina, todos eles com lotação máxima de empresas. Por este motivo, a participação da ACATE na governança dos Centros de Inovação da Rede Estadual seria uma oportunidade de conectar uma ampla rede de inovação, colocando Santa Catarina no mapa mundial dos melhores habitats de inovação do mundo.

Assinam a pauta a ACATE e suas entidades parceiras regionais: Associação Empresarial de Criciúma / Núcleo de Base Tecnológica (ACIC/NBT); Associação Empresarial de Itajaí / Núcleo de Tecnologia da Informação e Comunicação (ACII/NuTic); Associação Empresarial de Rio do Sul / Núcleo de Informática do Alto Vale do Itajaí (ACIRS/Niavi); Associação Empresarial de Tubarão (ACIT); Blusoft – Polo Tecnológico de Informação e Comunicação da Região de Blumenau; Centro de Incubação, Tecnologia e Inovação de Brusque (CITI); Polo Tecnológico do Oeste Catarinense (Deatec), ORION Parque Tecnológico e SOFTVILLE. O documento está disponível para download na íntegra neste link.

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Redação SC Hoje
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