O som dos violinos e a emoção do repertório da Orquestra Santa Teresinha do Menino Jesus, de Tubarão, marcaram a visita do grupo à Casa d’ Agronômica, na segunda-feira, 11. O governador Carlos Moisés e a primeira-dama, Késia Martins da Silva, deram as boas vindas e destacaram a importância dos investimentos do Governo do Estado para a área cultural.
“Projetos como este ajudam a formar cidadãos, ampliam o conhecimento e as oportunidades. É por acreditar nesse potencial, incentivar e também revelar talentos que a gestão pública não tem medido esforços para honrar os investimentos do setor e abrir caminhos que garantam, cada vez mais, o acesso aos recursos públicos”, frisa o governador.
Durante a visita, o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Edinho Lemos, também explanou sobre programas e editais do Governo do Estado disponíveis a projetos e entidades culturais. Ainda no primeiro semestre de 2022 serão publicados os editais do Prêmio Catarinense de Cinema e Elisabete Anderle. A plataforma do Programa de Incentivo à Cultura (PIC) voltará a receber inscrições em breve. No interior do estado, está prevista a implementação de centros culturais em municípios com baixo IDH. Além disso, nesta semana estão começando as apresentações gratuitas do Programa de Integração e Descentralização da Cultura.
A primeira-dama, Késia Martins da Silva, reconheceu o talento dos jovens músicos e reforçou a importância do projeto. Ela ainda colocou a Rede Laço de Voluntariado à disposição para contribuir com a iniciativa. “Queremos que trabalhos como este cheguem cada vez mais longe e ajudem cada vez mais pessoas a se interessarem pela música, pela cultura, pelos caminhos que ajudam a formar melhores cidadãos. Neste sentido a Rede Laço orienta e capacita entidades a acessarem recursos para levarem adiante seus projetos”, destaca Késia.
A Orquestra conta com 35 crianças e adolescentes e é vinculada à paróquia do bairro Passagem em Tubarão. O projeto se mantém com recursos da própria comunidade e parcerias com outras instituições. “Nossa obra é o maior dos monumentos: é tocar a alma humana. Este é um trabalho que nos orgulha e que queremos ver crescer”, comenta o padre Edson Müller. Ele afirma que já estão sendo tomadas as tratativas jurídicas para que a Orquestra esteja apta a participar de processos para acessar recursos por meio do poder público.
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