No Núcleo de Educação Infantil Municipal de Florianópolis Irmão Celso estão matriculadas 136 crianças. Deste universo, cinco crianças são autistas e outras seis estão tendo acompanhamento de um médico ou de equipe multidisciplinar. O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestaçõ+es comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, entre outras características.

Conforme a diretora do Neim, Kátia Regina Costa, “a educação é para todos e nós somos os mediadores desse processo”. Para ela, lugar de autista é na escola, é no parquinho, no shopping, e onde mais ele quiser.

“A nós cabe, aprender, divulgar, mediar e vivenciar essa luta junto com as famílias e crianças.  Temos que informar sobre o que é o autismo, abraçando a causa e acolhendo quem precisa de nós”.

Na semana passada, a direção da unidade e professores conversaram com as crianças e familiares a respeito do dia de 2 abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Além disso, as famílias receberam textos sobre a importância de partilhar os espaços com as diferenças.

Levaram também para casa os símbolos do autismo, um laço colorido composto por quebra-cabeça. As peças do quebra-cabeça representam a diversidade de famílias que têm integrantes autistas e sua inclusão social. As cores vivas e brilhosas representam a esperança em relação às intervenções e à conscientização da sociedade como um todo.

Para atender as crianças do Neim Irmão Celso, localizado na Agrônomia, há uma sala multimeios que atende crianças autistas e com outras deficiências.

Segundo o secretário de Educação da Capital, Maurício Fernandes Pereira, há na rede municipal de ensino 474 autistas. “No Neim Irmão Celso, assim como nas demais unidades educativas, abraçamos essa luta pelos direitos dos autistas e estamos evoluindo juntos, aprendendo cada dia mais e fazendo as devidas ações”.