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Deputado quer manter gratificação para servidores de emergências e UTIs


A Medida Provisória nº 251/22, editada pelo Chefe do Poder Executivo alterando a Lei nº 18.007/20, que estabeleceu medidas temporárias no combate à pandemia, acabou com a gratificação concedida aos trabalhadores nas emergências e UTIs. O alerta veio durante a sessão de terça-feira (22) da Assembleia Legislativa.

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“A MP 251/22 estende essas medidas até 31 de março, mas em relação à gratificação comete uma grande injustiça, prorroga apenas para os servidores lotados no Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), os que atuam nas emergências e nas UTIs foram excluídos da gratificação. Um severo ataque aos que atuam na linha de frente da pandemia que ainda assola a comunidade”, disparou Neodi Saretta (PT), presidente da Comissão de Saúde.

O parlamentar informou aos colegas que apresentou emenda à referida medida provisória mantendo a gratificação para os profissionais que atuam na linha de frente.

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“Não se pode deixar apenas os servidores do Coes aptos a receber essa gratificação, a MP fere o princípio da isonomia e da igualdade. Apresentei emenda modificativa para corrigir essa injustiça. Não estou criando nada, mas mantendo o que tem. Espero o apoio dos deputados”, afirmou.

Vereador agressivo com Carminatti
Paulinha (sem partido) expressou solidariedade com Luciane Carminatti (PT), que foi vítima de agressão verbal por parte de um vereador catarinense.

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“A deputada Luciane Carminatti passou por um episódio inesperado nos dias de hoje. Foi interrompida agressivamente por um vereador, atacada, ela não conseguiu terminar o raciocínio. (E o vereador) contestando, tentando minimizar e banalizar o problema da violência contra a mulher. É inadmissível que tenhamos tolerância com a violência contra a mulher”, advogou Paulinha.

Marlene Fengler (PSD) estava no plenário e concordou com a colega.

“Não consigo entender, os números mostram os feminicídios que temos em Santa Catarina, já tivemos oito este ano, esses números são incontestáveis”, argumentou Marlene, que lamentou o machismo estrutural da sociedade barriga verde. “Tudo que fizermos ainda será pouco para mudar a situação”.

Discriminação racial nas redes
Paulinha deplorou o assédio moral e a violência racial dirigidos a uma criança negra de apenas sete anos via redes sociais.

“O catarinense não tem esse caráter, temos de agir e denunciar esse tipo de atitude. Temos a Frente Parlamentar pela Cidadania, que 19 parlamentares subscreveram, precisamos estar unidos para que este círculo se encerre”, avaliou a ex-prefeita de Bombinhas.

Desabafo
Paulinha fez um desabafo na tribuna e relevou as críticas que recebeu pela suposta orientação ao governador Carlos Moisés para filiar-se ao Republicanos.

“Não estou nem aí se o resultado da eleição vai me fazer deputada de novo ou não, não me interessa, minha luta é outra, minha luta é pelo privilégio de dizer que o governo do estado aportou R$ 40 mi para o Hospital Marieta Bornhausen, (de Itajaí). Esse é um dos grande valores do governador Moisés”, argumentou Paulinha.

Para a deputada, o exercício da política permitiu que mais vidas fossem salvas durante a pandemia e classificou a si mesma como uma “voz solitária, eventualmente triste, mas corajosa”.

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Redação SC Hoje
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