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Deputados cobram recursos para o Reconstrói/SC e revitalização da SC-108


Parlamentares cobraram na sessão de terça-feira (15) da Assembleia Legislativa mais recursos para o programa Reconstrói SC, que objetiva mitigar os efeitos da estiagem, além da revitalização da SC-108, entre Brusque e Gaspar, no Vale do Itajaí.

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“R$ 30 mi é pouco diante da quantia de atingidos, é fundamental que haja um aporte maior, há informações de que agricultores estão se inscrevendo em uma lista de espera”, informou Neodi Saretta (PT), referindo-se ao crédito de R$ 10 mil oferecido pelo governo aos agricultores para recomposição de pastagens, aquisição de sementes, entre outros.

O deputado alertou que a estiagem segue avançando no Oeste, já comprometeu cerca de 40% da produção de grãos e atinge duramente a agricultura familiar. Saretta cobrou ações do governo federal e sugeriu a abertura de linha de crédito emergencial, garantia de abastecimento de milho via Conab e aquisição de leite  pelo governo federal via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

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Já os deputados Ivan Naatz (PL) e Celso Zuchi (PT) divergiram sobre a melhor alternativa para a rodovia que liga Brusque a Gaspar.

“A fala de que não queremos a duplicação da SC-108 precisa ser esclarecida: queremos a duplicação da SC-108, da Ivo Silveira e da região de Bateias. Vamos inclusive ajudar o governo do estado”, garantiu Naatz, aludindo a uma declaração feita por Zuchi.

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O ex-prefeito de Gaspar reagiu.

“A duplicação é uma promessa que vem sendo feita a cada quatro anos. Custa R$ 400 mi e a gente sabe que nem tapar buraco estão fazendo. Existe abaixo assinado e indicação à Câmara pedindo a municipalização da rodovia. O estado só faria duas coisas: revitalizar e sinalizar”, discursou Zuchi, que sugeriu, no caso de existirem R$ 400 mi, que sejam investidos no contorno viário de Gaspar.

Carminatti e o câncer de mama
Luciane Carminatti (PT) retornou à tribuna e fez um relato detalhado de sua experiência com o câncer de mama, diagnosticado no final de 2021 e que levou a parlamentar à mesa de cirurgia ainda em novembro.

“Em 13 de outubro recebi uma mensagem da médica perguntando quando estaria em Chapecó, porque precisava conversar comigo sobre os exames que havia feito. Em 15 de outubro marquei a biópsia, era o dia do professor. Fiz o exame e dia 22 teve a consulta com o mastologista e a cirurgia foi marcada para dia 15 de novembro. Não precisou extrair a mama, foi retirado apenas um quadrante”, revelou.

Segundo Carminatti, a sua experiência pessoal com a neoplasia mamária compreendeu três fases.

“Primeiro foi o choque, o medo, uma angústia profunda. Depois veio a fase da negação: não é ruim, não está acontecendo. A terceira fase é a da superação. Temos bons médicos, amigos, famílias. Colegas deputados, servidores desta Casa: só a oração não tem poder da cura nesse momento, a cura vem com os médicos, mas a oração é fundamental, nos dá força e nos faz se sentir acolhidos, que não estamos sozinhos nessa dor”, ponderou Carminatti.

A representante de Chapecó avaliou que a agilidade no tratamento é fundamental e agradeceu o apoio dos colegas, em especial do deputado Marcos Vieira (PSDB), relator da Lei Orçamentária, que acolheu emenda de R$ 10 mi, que foi apoiada pela Bancada Feminina, para criar um programa de apoio às mulheres de baixa renda vítimas de câncer.

“O governo não vetou a emenda, agora é sentar com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e discutir como operacionalizar esse montante de recursos para chegar nas mulheres que não têm a mesma condição que temos e passam por momentos difíceis”, afirmou Carminatti, que agradeceu o empenho dos médicos e servidores do Hospital Regional do Oeste, de Chapecó. 

Ismael dos Santos (PSD) saudou o retorno de Carminatti e notou “o brilho da fé nos olhos” da colega. Maurício Eskudlark (PL), vice-presidente da Casa, e Ricardo Alba (PSL) também se solidarizaram com a parlamentar.

Derrubar o veto
Bruno Souza (Novo) convocou os colegas para derrubarem veto aposto pelo governador Carlos Moisés a artigo que equipara alíquotas do ICMS de Santa Catarina que incidem sobre produtos comercializados em bares e restaurantes às alíquotas praticadas pelo vizinho estado do Paraná.

“Esta casa tem a obrigação de derrubar o veto”, sustentou Bruno.

Pacote de R$ 1,3 bi
Sargento Lima (PL) questionou o destino de R$ 1,3 bi do pacote governamental aprovado no fim de 2021 e ponderou que esses recursos sairão do bolso dos catarinenses, em especial de Joinville.

“A cidade de Joinville é responsável por 11% da arrecadação do estado, com o pacote aprovado  mais de 30 deputados disseram sim para colocar na conta dos joinvilenses R$ 133 mi, mas o joinvilense nunca vai saber para onde vai esse dinheiro. Fico esperando a manifestação do setor produtivo da região, da imprensa, do MPSC”, ironizou Lima.

Fundão eleitoral
Bruno Souza criticou a alocação de R$ 5 bi para o fundo eleitoral, criado para financiar partidos e políticos nas eleições.

“Cada real que vai para o fundão não vai para a saúde e para a educação”, afirmou Bruno, informando em seguida que o partido Novo ajuizou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o fundo eleitoral.

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