“Terminamos melhor do que começamos, mas vamos retomar pontos em que o governo poderia ter avançado mais”. Assim a deputada Luciane Carminatti (PT) avaliou o resultado da votação sobre o plano de carreira do magistério estadual. A parlamentar buscou até o último momento aprovar a proposta construída na Comissão Mista que presidiu na Alesc, entre abril e setembro deste ano.
A proposta de reajustes salariais aos servidores ativos e inativos aprovada por maioria na Alesc, nesta quinta-feira (9), foi a segunda enviada pelo governo, no dia 30 de novembro.
O PL 395/2021 – que segue agora para sanção do governador – altera os vencimentos dos cargos que compõem o quadro do magistério, a gratificação para direção de escola e garante a permanência na mesma letra em caso de ascensão de nível na tabela da carreira. As mudanças passam a valer a partir de janeiro de 2022 e nenhuma delas tem caráter retroativo.
Nas votações, tanto nas comissões como em plenário, Luciane Carminatti defendeu quatro emendas, mas todas foram rejeitadas por maioria. Tratam-se da tabela salarial aprovada na Comissão Mista; do reajuste do vale-alimentação de R$ 10 para R$ 25; da criação do adicional de difícil acesso a ser pago para quem trabalha em escolas longínquas; e da criação dos cargos de segundo professor e orientadores, de laboratório, convivência e leitura.
“Não terminamos aqui. Nos próximos dias, também ao longo do próximo ano, vamos seguir trabalhando por esses avanços, inclusive o líder do governo já se comprometeu durante a votação de hoje com a entrega de proposta para reajuste do vale-alimentação”, concluiu.
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