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Direitos da pessoa com deficiência e carreira da Polícia Civil pautam sessão


“Nada sobre nós sem nós”, o lema que demonstra a determinação das pessoas com deficiência em busca da plena participação e inclusão, por vezes não é respeitado pelo poder público.  A afirmação foi feita pelo deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), durante a sessão ordinária desta quinta-feira (2), em pronunciamento sobre a elaboração do decreto que vai definir quem pode ser classificado como pessoa com deficiência no Brasil, o qual regulamentará o artigo 2º da Lei Brasileira da Inclusão.

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De acordo com o deputado, a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, negou acesso ao relatório que vai servir de base para a elaboração do decreto governamental à auditora fiscal do Trabalho, Luciana Xavier de Carvalho, que é coordenadora do Projeto de Inclusão de Pessoas com Deficiência e Reabilitados e da Semana Inclusiva de Santa Catarina. “O ministério está descumprindo a lei do acesso à informação”, denunciou.

Dr. Vicente acrescentou que a postura da ministra alimenta dúvidas sobre a imparcialidade do relatório e que há denúncias de que o trabalho científico feito pela Universidade de Brasília (UnB) foi descaracterizado na elaboração do documento. “Se o decreto apresentar alteração de conteúdo e descaracterização do trabalho científico realizado, teremos um grande retrocesso”, disse.
Existem mais de 17 milhões de pessoas com deficiência no Brasil e 20% da população de Santa Catarina possui algum tipo de deficiência, conforme o parlamentar. “É sobre todo esse contingente de pessoas que estamos falando. Nada sobre nós sem nós!”, frisou.

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O parlamentar acrescentou que Luciana Xavier de Carvalho, a servidora do Ministério Público do Trabalho que teve acesso ao relatório negado, recebeu na quarta-feira (1º) o Prêmio Brasil Mais Inclusão pelo seu trabalho na promoção do acesso ao emprego. O deputado externou seu reconhecimento e agradecimento à servidora.

Carreira da Polícia Civil
O deputado Mauricio Eskudlark (PL) comemorou a aprovação do novo estatuto da Polícia Civil. “Se não é o ideal, é o melhor que tivemos até agora”, salientou. O deputado afirmou que a nova legislação permitirá, além da reposição salarial das perdas inflacionárias, a promoção de mil policiais no próximo ano. “Em três anos, todos receberão algum tipo de promoção.” Eskudlark parabenizou e agradeceu a equipe da Delegacia-Geral e à Secretaria de Estado da Casa Civil pela conquista.

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“A Comissão Mista da Assembleia Legislativa, da qual faço parte, foi firme nessa luta, debateu muito para que chegássemos ao melhor caminho, que é uma compensação daquilo que foi perdido na reforma da previdência”, completou.

O deputado ponderou, ainda, que “nesses dois anos em que não houve reposição, todas as categorias tiveram perdas salariais, principalmente agora que a inflação deu uma acelerada”. Ele citou como exemplo o quadro da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e os quadros civis de algumas instituições. As comissões da Assembleia Legislativa ainda terão bastante trabalho para ajudar a diminuir as distorções salariais do funcionalismo, na opinião do parlamentar.

Eskudlark também comemorou a formatura de 79 novos policiais civis, os quais serão designados a trabalhar no interior do Estado. “Não é um número grande, mas é significativo.” O parlamentar disse que espera que no início do ano o governo do Estado consiga nomear os remanescentes do concurso que ainda podem ser chamados. “Vamos cobrar do governo a chamada de novos policiais militares, novos policiais civis e agentes prisionais. Em todas as áreas vamos precisar da convocação de novos policiais.”

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Redação SC Hoje
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