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Artista de Chapecó recebe Medalha Cruz e Sousa


A atriz Michelle Silveira, intérprete da Palhaça Barrica, foi premiada com a Medalha Cruz e Sousa, maior honraria cultural entregue pelo Governo de Santa Catarina. A artista foi escolhida ainda no ano de 2020, porém só havia participado da cerimônia online e não havia recebido fisicamente a honraria. A entrega ocorreu na última terça-feira (16) pelo Diretor de Arte e Cultura da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) Luiz Moukarzel, durante reunião do Colegiado de Cultura da Amosc.

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Michelle Silveira da Silva é atriz, natural de Santa Maria-RS e reside em Chapecó desde 2007. Há 20 anos interpreta a Palhaça Barrica, e desde 2012 atua como diretora artística e palhaça nos Doutores RiSonhos, grupo que realiza trabalhos artístico-sociais em hospitais do município, e garante alegria e descontração para crianças e adultos em momentos difíceis de tratamentos de saúde.

Silveira conta que jamais desenvolveu seu trabalho pensando em honrarias, mas sim com o objetivo de atingir o público e tocar as pessoas, porém ressalta que o reconhecimento é importante para respaldar todo o esforço empreendido. “Nós artistas trabalhamos para o público, então o reconhecimento significa que tudo aquilo que precisamos passar para chegar até aqui foi visto e reconhecido pelo público”, ressalta.

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Há 14 residindo em Chapecó, Silveira destaca a importância da cidade no seu desenvolvimento pessoal e artístico. “Cheguei recém formada, com a Barrica na mala, e aqui pude me desenvolver como artista, como profissional e como pessoa. Chapecó, e Santa Catarina, me deram espaço, circulei por todo o estado, participei de festivais, dei aulas, produzi eventos. Então, quando o Estado vê meu trabalho aqui no interior, no Oeste, e reconhece que esse trabalho impacta Santa Catarina inteira, é muito bom, muito emocionante”.

Doutores RiSonhos

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Desde 2012, Michelle é diretora artística e palhaça no grupo Doutores RiSonhos. Criado para desenvolver a Palhaçaria Hospitalar, além de trabalhar a humanização das relações dentro e fora dos hospitais, o grupo realiza visitas e apresentações artísticas de palhaços e palhaças para pacientes, acompanhantes e equipes de profissionais dos hospitais públicos de Chapecó. Além disso, desenvolve projetos de formação em palhaçaria, criação e apresentação de espetáculos e intervenções artísticas presenciais e virtuais.

Silveira conta que o momento de pandemia não foi fácil, o grupo teve todas as apresentações e atividades em hospitais suspensas. “Nosso trabalho foi extremamente impactado, ainda hoje alternamos períodos em que podemos ou não desenvolver as atividades nos hospitais, mas em momento algum paramos. Desenvolvemos trabalhos virtuais, gravamos vídeos para os pacientes, fizemos videochamadas com as equipes, Correio Elegante com a comunidade, além de muito trabalho nas redes sociais”.

Atualmente, o grupo espera voltar aos hospitais ainda antes do Natal. Além disso, Silveira trabalha em um livro sobre palhaças, que deve ser lançado em breve.

Medalha Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa (1861-1898) foi um poeta catarinense. Com suas obras Missal (prosa) e Broquéis (poesia), publicadas em 1893, foi precursor do movimento simbolista no Brasil, do qual é o principal expoente. É patrono da Academia Catarinense de Letras, representado na cadeira nº 15.

A Medalha que leva seu nome foi criada em 1994, por meio do decreto nº 4892/94, e tem como objetivo reconhecer importantes feitos em prol do desenvolvimento cultural de Santa Catarina.

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Redação SC Hoje
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