O deputado Fabiano da Luz (PT) elencou nesta terça-feira (21), no Plenário da Alesc, três temas sobre os quais o seu mandato se debruça com afinco. O parlamentar apresentou um projeto de lei que regulamenta os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) em Santa Catarina, que tratam, principalmente, do combate à pobreza, à desnutrição e ao desemprego.
“Um tema delicado e importante, ainda mais com o governo federal acabando com o país. Hoje 113 milhões de brasileiros sofrem com insegurança alimentar, isto é, não têm garantia de alimento nos 30 dias do mês. Em SC, são 355 mil catarinenses nesta situação. Nós precisamos lutar para combater a fome. Não queremos que o brasileiro tenha uma arma no bolso e sim arroz e feijão na mesa.”
Outra frente de trabalho desenvolvida é a promoção, no mês de novembro, de seminário para discutir as mudanças climáticas e apontar caminhos que ajudem a conter tragédias causadas por secas, alagamentos, vendavais, entre outras intempéries. “Dados da UFSC nos assustam, pois estiagens severas e outros fenômenos vão nos afetar muito”, afirmou.
Mercado de Games
A terceira linha de ação está focada na organização de um seminário sobre games, que viraram febre no mundo. “Santa Catarina é o quarto estado do país em desenvolvimento de jogos eletrônicos e movimenta quase R$ 6 bilhões/ano. Praticamente todos os jovens e adolescentes dedicam horas do dia aos jogos de computador”, destacou.
Fabiano salienta o mercado promissor, a grande oportunidade de negócios da modalidade, ao mesmo tempo em que se preocupa com o que os filhos estão acessando, jogando e aprendendo nestes jogos. “O Canadá é referência mundial no setor. Têm 27 mil pessoas trabalhando nos games e jovens de Santa Catarina estão migrando para lá. Queremos trazer pra cá esta tecnologia.”
Na última semana, o deputado encontrou-se com o empresário Carlos Alberto Schneider, coordenador geral do Hub Costão Games, um grande empreendimento que deve ser inaugurado em 2022 e que vai possibilitar a formação de profissionais e empresas do setor, assim como desenvolver jogos e eventos temáticos.
“Ou seja, já há em Santa Catarina empresas de olho neste mercado. Por isso é preciso ter o acompanhamento, o envolvimento e o engajamento do setor público, até para monitorar o investimento, as oportunidades de empregos, ao mesmo tempo em que a educação dos nossos jovens deve estar incluída nesse processo.”
Juliana Wilke
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