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Livro resgata história das pessoas que dão nomes a escolas e creches


A Secretaria de Educação de Florianópolis elaborou o livro “memórias: unidades educativas”. Na obra, há informações sobre os patronos e patronesses, pessoas que têm os seus nomes em escolas e creches municipais espalhadas pela Ilha e Continente. O livro já tem uma versão online. Mas, conforme o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, serão impressos mil exemplares para serem distribuídos na rede de ensino, assim como doados para bibliotecas. Sob a responsabilidade da Prefeitura, há 36 escolas e 83 núcleos de educação infantil.

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O livro pode ser acessado gratuitamente pelo endereço:

“Certo dia”, relata Maurício Fernandes pereira, “a professora Lélia Nunes Pires, Vice-presidente do Conselho Municipal de Educação me ligou perguntando quem era Beatriz de Souza Brito, que dá nome a uma de nossas escolas”. O secretário respondeu que não sabia e não tinha a informação na hora. “Levei 1 hora e meia para conseguir a informação. Daí nasceu a ideia de criarmos um livro contando um pouco da história dos patronos e patronesses de nossas escolas e creches”.

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ALGUMAS CURIOSIDADES

Maria Elena da Silva (virou nome de Neim em Ingleses)

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Era professora e moradora do bairro Ingleses, no Norte da Ilha. Sua trajetória profissional no magistério começou a partir do ano 1968 até 1993. Faleceu em 10 de agosto de 1994.

Mateus de Barros (virou nome de Neim no Monte Cristo)

Foi um importante líder comunitário da região do Monte Cristo, que esteve à frente da luta por uma unidade educativa no bairro e por melhores condições de vida para seus moradores. Faleceu em 2005.

 

Antonieta de Barros (virou nome de Neim na Vila Aparecida-Coqueiros)

 

Educadora, jornalista, e deputada. Antonieta foi a primeira mulher negra a ser eleita deputada no país, e a primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina, no ano de 1934.Faleceu em Florianópolis, em 28 de março de 1952, aos 50 anos.

Zilda Arns Neumann (virou nome de Neim no Carianos)

Médica, pediatra, sanitarista e missionária. Em sua trajetória, fundou e coordenou a Pastoral da Criança (1983) e a Pastoral da Pessoa Idosa (2004), com a missão de promover o desenvolvimento integral e a proteção de crianças, gestantes e idosos. Em 2006 e, postumamente, em 2011, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Faleceu no dia 12 de janeiro de 2010, aos 75 anos.

Diamantina Bertolina da Conceição (virou nome de Neim no Rio Tavares)

 

Nasceu no dia 17 de maio de 1923, no bairro Rio Tavares. Dona Neném, como era carinhosamente conhecida na comunidade, foi dona de casa, lavadeira, rendeira e costureira. Além das atividades exercidas, também cuidou de 16 filhos, entre eles dois pares de gêmeos. Faleceu no dia 22 de junho de 1993, aos 70 anos.

Adotiva Liberato Valentim (virou nome de escola na Costeira do Pirajubaé)

 

Negra, nascida em 17 de junho de 1931, no bairro Saco dos Limões.

Em 1º de março de 1962, foi admitida como professora na Escola do Campeche, na época, distrito da Lagoa da Conceição, que era localizada a aproximadamente oito quilômetros de distância da sua residência, no bairro Costeira do Pirajubaé. A professora realizava parte do trajeto entre as duas localidades caminhando, diariamente. A partir de 17 de março de 1964, passa a atuar no Grupo Escolar Anísio Teixeira, na Costeira do Pirajubaé, onde fica até 1983. Faleceu em 13 de fevereiro de 1986, aos 54 anos.

Beatriz De Souza Brito (virou nome de escola no Pantanal)

Nascida em Florianópolis, no atual Morro do Geraldo, em Capoeiras, no dia 29 de setembro de 1886. A professora fez parte da Cruzada Nacional de Educação, movimento criado em fevereiro de 1932 que lutava pelo fim do analfabetismo no Brasil. Também foi sóciofundadora da Casa dos Professores e do Montepio dos Funcionários Públicos do Estado

Herondina Medeiros Zeferino (virou nome de escola em Ingleses)

 

Herondina Medeiros Zeferino foi a primeira professora a ter formação profissional na região dos Ingleses por mais de duas décadas. Além do ensino regular, a professora Herondina desenvolveu iniciativas particulares que se destacavam, como a prática do teatro infantil, artesanato, canto, declamação de poesias e passeios ecológicos. Essas práticas eram inovadoras para as escolas consideradas rurais naquele período.Faleceu em 1978, aos 56 anos.

Marcolino José de Lima (virou nome de escola na Barra do Sambaqui)

O professor Marcolino José de Lima fez parte da história da educação na comunidade da Barra do Sambaqui. As atividades escolares no bairro tiveram início na casa do educador, na Rua Gilson da Costa Xavier, nº 1324. Ela era dividida em duas partes: a moradia da família e a escola, onde o próprio Marcolino atuava como professor. Faleceu em 20 de novembro de 1983.


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