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Padre Pedro responsabiliza homens que defendem agressores de mulheres


O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) ressaltou besta quarta-feira (1º), na sessão plenária da Alesc, que é inadmissível que cidadãos chamados “de bem”, virem às costas para a realidade da violência contra a mulher, que “não combatem, nem denunciam qualquer forma de violência. Lavam as mãos.”

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Segundo ele, há cidadãos, alguns com mandato legislativo, inclusive, que não somente lavam, mas sujam suas mãos fazendo gestos simulando arma de fogo. “Não lutam para alimentar nosso povo pela cultura da paz, mas sim pela cultura da guerra, do ódio. Defendem agressores de mulheres, zombam das iniciativas que tentam minimizar este triste quadro”, lamentou. 

O parlamentar disse que entre 1º de janeiro a 30 de junho de 2021, 20 mulheres morreram vítimas de feminicídio em Santa Catarina. “Nós, deputados, estamos aqui investidos de nossos mandatos no espaço da política. E a política, assim como o direito, é a invenção humana mais eficiente para evitar a guerra, superar os conflitos e tirar o homem da selvageria.”

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Padre Pedro aprovou na Alesc, em 2013, o Requerimento nº 8.6, que constituiu a Frente Parlamentar Catarinense dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A partir desta Frente, diversos debates sobre o tema foram realizados, em conjunto com câmaras municipais, universidades, autoridades militares e civis. Impulssionados pela discussão, muitos vereadores criaram em suas Câmaras Frentes Parlamentares de Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Também em 2013 o parlamentar apresentou o PL nº 569, que previa o monitoramento eletrônico por tornozeleira, bracelete ou chip subcutâneo, de homens acusados de violência doméstica e familiar. “A proposta deu-se em razão da repetição de casos em que mesmo com medidas protetivas – quando a agresssor é obrigado judicialmente a manter distância da vítima –, as mulheres voltam a serem vítimas da violência”, explicou.

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Naquele ano, Santa Catarina tinha cinco municípios entre os 100 com mais casos de violência contra a mulher, e a cada 46 minutos uma mulher era vítima de agressão. E hoje a estatística é ainda pior.

“Por que faço esta memória? Porque ontem terminou o Agosto Lilás, mês que representa a conscientização e o combate à violência contra a mulher. Uma campanha criada como parte da luta representada pela Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, para combater e inibir os casos de violência doméstica no Brasil.”

Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824  [email protected]
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Redação SC Hoje
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