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Paralimpíadas começam com a participação de representantes da Sesporte


Dois representantes da Secretaria de Esportes de Joinville (Sesporte) estão sonhando doze horas à frente. O paratleta joinvilense Edenilson Roberto Floriani, do Cepe/ Sesporte, e o técnico de tênis de mesa Celso Toshimi vivem o sonho olímpico em Tóquio, onde participam das Paralimpíadas, que começou nesta terça-feira (24/8).

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“A expectativa é a melhor possível, estou muito bem nos treinos, vou lutar muito por essa medalha”, afirma Edenilson. Em sua primeira paralimpíada, ele vai disputar as provas de lançamento de dardo e arremesso de peso. O lançamento de dardo será no dia 30 de agosto e o arremesso de peso no dia 4 de setembro.

O atleta informa que os dias em Tóquio sempre começam com o teste de Covid. Depois, ele toma café no refeitório coletivo e parte para musculação, em uma academia com dois andares repletos de equipamentos. A parte da tarde é reservada para os treinos nas pistas, que são iguais as que usarão na competição.

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“À noite, depois do jantar, passeio pela Vila Olímpica. Não há nenhuma lixeira instalada nela – mas tão tem nenhum lixo no chão! Durante o trajeto de ida e vinda da pista, passamos por vários lugares e todos acenam para o ônibus”, conta Edenilson.

Se Edenilson vive sua estreia em uma paralimpíada, Celso Toshimi está na quarta competição desse tipo. A primeira foi em Atenas, em 2004. Ele integra a equipe técnica brasileira de tênis de mesa.

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“O nervosismo e a ansiedade não são os mesmos, como foram na primeira. Mas isso é bom, porque nós treinadores temos que justamente controlar a ansiedade e nervosismo dos atletas”, ensina Toshimi.

Segundo o integrante da equipe técnica brasileira, a parte psicológica é crucial no tênis de mesa. “Em todos os esportes isso tem um grau de importância, mas, no tênis de mesa, ainda mais. É muito curto o tempo que você tem para decidir as jogadas, as variações de efeito e os locais onde mandar a bolinha”, diz Toshimi.

Desde o dia 18 de agosto, a equipe de tênis de mesa vive uma rotina de treinos intensos no Ginásio Metropolitano de Tóquio e na Arena de Nakano. “Se todos apresentarem o que foi preparado, virão bons resultados para o tênis de mesa brasileiro”, espera Toshimi.

Descendente de japoneses, Toshimi não teve nenhum estranhamento com a cultura local. Mas os atletas brasileiros tiveram uma série de palestras sobre o tema. “Foi ensinado que no Japão as pessoas são muitos rigorosas com horário, com a limpeza e com a educação. E os atletas estão vendo aqui, na prática, que realmente é assim”, aponta o professor da Sesporte.

O treinador completou este ano 36 anos de trabalho na Prefeitura de Joinville, podendo se aposentar em 2021.

“Tenho vontade de continuar. Por mais que seja a quarta paralimpíada, a empolgação não diminui. Sempre trabalhei motivado, porque é uma coisa que me identifico. É um esporte que eu gosto e tudo isso ajuda a querer continuar no tênis de mesa”, pontua Toshimi.

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Redação SC Hoje
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