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Comissão da Agricultura abre debates sobre a Década das Nações Unidas da Agricultura Familiar


O debate de ações para o fomento e desenvolvimento da Agricultura Familiar, com base nos pilares da Década das Nações Unidas da Agricultura Familiar, pautou a reunião da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural, presidida pelo deputado Zé Milton (PP), com representantes da Fetaesc, Fecoagro, Cooperja, Ocesc, Contag, secretário de Agricultura, Altair Silva e lideranças do setor.

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A reunião, solicitada pela Federação dos Trabalhadores Rurais (Fetaesc), está em consenso com o plano de ação global contra a fome e a pobreza pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) – cujo objetivo é acabar com a fome no mundo até 2030.

A agricultura familiar responde pela produção de 70% dos alimentos que são consumidos pelos brasileiros, segundo dados do IBGE. De acordo com as lideranças, o debate para aprimorar as políticas públicas de fomento da Agricultura Familiar, de apoio à mulher e da permanência do jovem no meio rural é fundamental para o combate à fome. “Através da agricultura familiar podemos oferecer a produção de alimentos saudáveis, com técnicas para a preservação da biodiversidade e do meio ambiente, bem como assegurar o consumo de produtos saudáveis e de qualidade sem deixar de lado o crescimento econômico”, declarou o vice-presidente da Fecoagro, Vanir Zanatta.

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Para o presidente da Comissão de Agricultura, quando o debate é feito com os agricultores e lideranças representativas as políticas públicas são elaboradas de forma adequada e propícia, resultando em benefícios para toda sociedade com geração de emprego e renda e produtos saudáveis. “É importante debatermos e ouvirmos o coletivo para desenvolver políticas que tornem o campo mais atrativo, com inovação, lucratividade e qualidade de vida para as famílias e promover alternativas para a permanência do jovem nas propriedades rurais”, disse o deputado Zé Milton.

“A agricultura familiar é uma grande arma para combater a fome. É dela que temos alimentos saudáveis que irão alimentar as pessoas. Basta ter o apoio e o incentivo para aprimorarem seus conhecimentos e verem um futuro promissor vivendo no campo”, destacou o presidente da Fetaesc, Valter Dresch, ao salientar que o agricultor familiar ainda carece de políticas públicas que assegurem capacitação, renda e infraestrutura.

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Pilares
Vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da Contag, Alberto Broch explicou sobre os sete pilares que visam melhorar a inclusão socioeconômica, a resiliência e o bem estar nos lares e comunidades da agricultura familiar. Bem como incentivar a sustentabilidade e a capacidade dos agricultores familiares para enfrentarem as mudanças climáticas.

Agricultura Familiar
Segundo o Censo Agropecuário, a agricultura familiar é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. O Brasil possui cerca de 4,3 milhões de estabelecimentos rurais que utilizam a terra para a agricultura familiar, ocupando uma área total de aproximadamente 80 milhões de hectares.

Já em Santa Catarina, segundo o Censo Agro de 2017, 78% das propriedades rurais no estado estão no modelo familiar, ocupando 374 mil pessoas em área de 2,45 milhões de hectares cultivados. Ainda de acordo com o censo, Santa Catarina respondeu pelo quinto melhor desempenho no país em valor de produção de pequenos cultivos com um total de R$ 10 bilhões.

No país, o segmento produz 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz e 21% do trigo do Brasil. Na pecuária, responde por 60% do leite, 59% dos suínos, 50% das aves e 30% dos bovinos.

Marcos Espíndola
Jornalista
(48) 9981-5774
Facebook: https://www.facebook.com/marcos.espindola.39566

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