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Remuneração dos policiais e reforma da previdência são assuntos da sessão


As diferenças de remuneração de policiais militares e civis foi assunto de debate na sessão ordinária desta quinta-feira (24). O deputado Kennedy Nunes (PTB) afirmou que o governador Carlos Moisés está acentuando a divisão e a animosidade entre as polícias e dentro das corporações por conceder reajustes e benefícios diferenciados.

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A diferença de salários entre praças e oficiais (militares) e entre delegados e agentes é cada vez maior, conforme Kennedy, chegando a 5,6 salários. Ele acrescentou que a proposta de aumento salarial que está discussão dará para um coronel da polícia militar uma diferença salarial de R$ 6 mil, enquanto um praça ganhará em torno de R$ 1 mil a mais. “Isso não é justo. Todos têm que receber uma reposição salarial justa.”

O deputado disse ainda que o governo está promovendo a divisão entre civis e militares com a reforma da previdência, uma vez que os militares ficarão de fora. “Tem que dar paridade, a função da segurança pública é uma só”, defendeu. De acordo com o parlamentar, a animosidade entre as polícias já fez com que fosse abortada uma operação de combate ao tráfico que aconteceria nesta quinta-feira. “Governador, pare de ajudar os traficantes dividindo as polícias”, disse.

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O deputado Mauricio Eskudlark (PL) mostrou sua nova carteira de policial, uma honraria recebida pelos serviços prestados, uma vez que está aposentado. Ele rebateu as críticas de Kennedy e defendeu as ações do governo Moisés e sua “boa vontade” para encontrar soluções. Eskudlark afirmou que está participando das negociações entre os representantes da categoria e o governo e enalteceu o trabalho eficiente da polícia catarinense. “Todas as polícias são importantes. O serviço mais perigoso na segurança pública hoje é o do sistema prisional.” Ele explicou que o agente prisional convive com o bandido, por isso fica exposto a ameaças, sendo o agente da segurança pública que mais enfrenta riscos.

Quanto à reforma da previdência dos servidores públicos estaduais, Eskudlark rebateu que o governador Colombo retirou R$ 800 milhões do caixa do fundo previdenciário para pagar outras despesas e disse que, enquanto o sistema previdenciário de Santa Catarina está deficitário, o do Paraná tem R$ 6 bilhões em caixa porque aquele estado implementou a previdência complementar em 2004, algo que Santa Catarina só aprovou em 2016. “Agora tem que fazer a reforma para equilibrar as contas. É o momento de encontrar solução.”

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O deputado Silvio Dreveck (PP) também defendeu a necessidade de reforma da previdência do serviço público estadual, que seria deficitária em R$ 400 milhões por mês. “Não tem como a população catarinense continuar arrecadando impostos para fazer frente ao que não foi feito no passado. É culpa do servidor? Não. Se tivéssemos feito no passado, hoje estaríamos numa situação muito mais confortável. Precisamos, sim, fazer a reforma para o bem do próprio servidor.”

Vacinação
Sobre a pandemia de Covid-19, Dreveck comentou que alguns países europeus já estão permitindo a presença de público nos estádios, como pode ser visto nos jogos da Eurocopa, que estão sendo transmitidos. O principal fator que possibilitou isso foi a vacinação, conforme o deputado. Ele considerou lamentável o que está acontecendo no Brasil, já que muitas pessoas não estão comparecendo para tomar a segunda dose. “Isso é lamentável porque a imunização, mesmo com a segunda dose, ainda não é 100%. Mesmo que eu venha a ser contaminado, as consequências serão bem menores.”

O deputado também criticou as pessoas que querem escolher vacina e elogiou o “empenho extraordinário dos profissionais da saúde”. “A melhor vacina é aquela que se toma, que faz efeito. É preciso que a população tome consciência de sua responsabilidade como cidadão.”

Golpe
O deputado Sargento Lima (PSL) alertou que tem aumentado consideravelmente o número de pessoas que tiveram seus telefones clonados ou hackeados. Ele informou que estão sendo usadas três estratégias pelos golpistas. Uma delas seria um falso questionário do Ministério da Saúde. O segundo golpe é uma oferta de participação em um sorteio. E o terceiro tipo de golpe está relacionado a cartão de crédito, com oferta de serviço ou solução para algum problema. “Nas três situações o cliente precisa enviar um código que é recebido por SMS [mensagem de texto].” Segundo o deputado, ao enviar de volta essa sequência numérica que recebe via mensagem, o cliente permite o acesso dos golpistas ao sistema operacional do telefone.

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Redação SC Hoje
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