Em Santa Catarina, o termo inovação não é apenas uma palavra da moda, é uma das principais políticas públicas de desenvolvimento. Foi assim que o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Luciano Buligon, iniciou a apresentação da Rede Catarinense de Centros de Inovação na Startup Olé Brasil 2021, evento tecnológico de maior projeção na Europa, nesta quinta-feira, 22. A programação reúne grandes corporações, aceleradoras, incubadoras e investidores em busca de talentos da América Latina.
Para Buligon, foi uma honra para Santa Catarina ser um dos estados convidados para participar deste evento, que serve para criar pontes entre os ecossistemas de empreendedorismo inovador catarinense e o europeu, compartilhar sinergias e, até mesmo, gerar oportunidades para negócios.
“Atualmente, são nove centros em operação no Estado, que fomentam a tríplice hélice, ou seja, o empreendedorismo, o conhecimento e faz com que o Governo esteja presente, impulsionando e atraindo a sociedade. Estes hubs geram o maior ecossistema de inovação do Brasil. Inovar está dentro da nossa cultura e faz com que Santa Catarina seja um grande atrativo de startups, o que resulta no maior número per capita do país. E não paramos por aí. Seguimos com a obra de mais quatro habitats, assim como outros dois são startados”, declara o secretário.
Quando se trata de inovação, Santa Catarina realiza um trabalho muito além da Rede. O Estado possui um orçamento dedicado ao segmento, tem uma Fundação (Fapesc) que incentiva projetos inovadores, e ainda, trabalha o fortalecimento do ecossistema, por meio de diálogo.
“Somos o único Estado que mantém, cotidianamente e anualmente, uma conversa por meio da Conferência da Inovação. Para nós, a inovação impulsiona a economia. E se torna, no período pós-pandemia, uma salvação econômica, social e sustentável para Santa Catarina. Por isso, vamos investir cada vez mais nesta política pública”, pontua Buligon.
Também representando Santa Catarina na Startup Olé Brasil, a gerente da Rede Catarinense de Centros de Inovação, Iuana Reus, falou sobre a importância do apoio das instituições e redes às startups. “Não vamos ter todas as tecnologias, conhecimentos e capacidades que precisamos para continuar o crescimento e a inovação dentro das paredes da própria empresa ou organização. Precisamos nos abrir e buscar isso em algum lugar da cidade, do país e do mundo. E isto é o que fazemos todos os dias: buscar aproximação com as pessoas e multiplicar conexões para que a inovação tenha mais chance de acontecer”, destaca a profissional, enfatizando que a internacionalização não é só importante para acessar novos mercados, mas também, para elevar as empresas a outros patamares, especialmente na nova economia.
Em relação à nova economia, a realidade do Brasil hoje é outra, conforme relatou a Co-founder & CEO da Dream2B, empresa focada na internacionalização de startups para o Canadá, Regina Noppe, que também participou da mesa redonda. “A procura pelo mercado internacional nunca foi tão grande como agora, com a questão da pandemia, pois todo mundo percebeu que não precisa desta limitação. Nós somos um mundo totalmente conectado e de uma certa forma, quando se trata da inovação, nós estamos bem à frente e em uma situação privilegiada. E com este ecossistema do país já de forma mais robusta e em franca expansão, só contribui com o sucesso das startups”, pontua ela.
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